quarta-feira, 18 de novembro de 2009


Algumas frases

"Não fazemos amigos, reconhecemo-os."
(Vinícius de Moraes)

"A vida é a arte do encontro,embora haja tantos desencontros pela vida "
(Vinícius Moraes)

"O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado."
(Vinícius de Moraes)

"Se o amor é fantasia,eu me encontro em pleno carnaval."
(Vinícius de Moraes)

"Nádegas é importantíssimo. Grave, porém, é o problema das saboneteiras. Uma mulher sem saboneteiras é como um rio sem pontes."
(Vinícius de Moraes)


Ingrid Tavares.



Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

(Vinícius de Moraes)

Ingrid Tavares.






Vinícius de Moraes


Na tempestuosa madrugada de 19 de outubro de 1913, nascia o garoto Vinícius . A grafia está correta. Seu pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, um apaixonado pelo latim, dera a ele este nome. Naquela noite nascia na Gávea, o futuro garoto de Ipanema.
Escreveu seu primeiro poema de amor aos 9 anos, inspirado em uma colega de escola que reencontraria 56 anos depois. Seus amores eram sua inspiração. Oficialmente, teve nove mulheres: Tati (com quem teve Susana e Pedro), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli (mãe de Georgina e Luciana), Maria Lúcia Proença (seu amor maior, musa inspiradora de Para viver um grande amor), Nelita, Cristina Gurjão (mãe de Maria), a baiana Gesse Gessy, a argentina Marta Ibañez e, por último, Gilda Mattoso. Mulherengo? Não, “mulherólogo”, como ele costumava se definir.
Tati, a primeira, única com quem casou no civil, é a inspiradora dos famosos versos “Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja imortal enquanto dure”. Deixou-a para viver com Regina Pederneiras. O romance durou um ano, depois do que ele voltou com Tati para deixá-la, definitivamente, em 1956 e casar com Lila, então com 19 anos, irmã de Ronaldo Bôscoli. Foi nessa época que o poeta conheceu Tom Jobim e o convidou para musicar sua peça Orfeu da Conceição. Desta parceria, surgiriam músicas símbolos da Bossa Nova como Chega de Saudade e Garota de Ipanema, feita para Helô Pinheiro, então uma garotinha de 15 anos que passava sempre pelo bar onde os dois bebiam. No ano seguinte, 1957, se casaria com Lucinha Proença depois de oito meses de amor escondido, afinal, ambos eram casados. A paixão durou até 1963. Foi pelos jornais que Lucinha, já separada, soube da ida de Vinícius para a Europa “com seu novo amor”, Nelita, 30 anos mais jovem. Minha namorada, outro grande sucesso, foi inspirado nela.
Em 1966, seria a vez de Cristina Gurjão, 26 anos mais jovem e com três filhos. Com Vinícius teve mais uma, Maria, em 1968. Quando estava no quinto mês de gravidez, Vinícius conheceu aquela viria a ser sua próxima esposa, Gesse Gessy. No segundo semestre de 69 começa sua parceria com Toquinho. No dia de seu aniversário de 57 anos, em 1970, em sua casa em Itapuã, Vinícius transformaria Gesse Gessy, então com 31 anos, em sua sétima esposa. Gesse seria diferente das outras e comandaria a vida de Vinícius com bem entendesse. Em 1975, já separado dela, ele se declara apaixonado por Marta Ibañez, uma poeta argentina. No ano seguinte se casariam. Ele tinha quase 40 anos mais que ela.
Em 1972, a estudante de Letras Gilda Mattoso conseguiu um autógrafo do astro Vinícius após um show para estudantes da UFF, em Niterói (RJ). Quatro anos depois o amor se concretizaria. O poeta , já sessentão; ela, com 23 anos.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes das canções do LP Arca de Noé com Toquinho, Vinícius, já cansado, disse que iria tomar um banho. Toquinho foi dormir. Pela manhã foi acordado pela empregada que encontrara Vinícius na banheira com dificuldades para respirar. Toquinho correu para o banheiro, seguido de Gilda. Não houve tempo para socorrê-lo. Vinícius de Moares morria na manhã de 9 de julho. No enterro, abraçada a Elis Regina, Gilda lembrava da noite anterior, quando em uma entrevista, perguntaram ao poeta: “Você está com medo da morte?”. E Vinícius, placidamente, respondeu: “Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Estou é com saudades da vida”.




Ingrid Tavares.
Olá!

Agora nosso blog vai falar sobre um poeta Vinícius de Moraes.

Ingrid Tavares.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Verdade Tropical
Verdade tropical é em parte uma autobiografia: ao mesmo tempo em que descreve sua formação musical e o desenvolvimento de seu trabalho como cantor e compositor, Caetano Veloso narra períodos decisivos de sua vida pessoal - a infância e a adolescência em Santo Amaro, por exemplo, ou o primeiro casamento, a prisão em 68 e o exílio em Londres. Seu tema é também a música popular, sobretudo o tropicalismo, e sua relação com outras manifestações musicais, como a bossa nova, a jovem guarda e os festivais da canção. Num plano mais amplo, Verdade tropical reflete sobre questões que eclodiram nas décadas de 60 e 70, como as drogas, a sexualidade, a ditadura.
Por Ingrid Tavares
Este livro nos dá a devida importância sobre uma época que minha geração não viveu mas,em certos momentos nos colocamos lá e paramos um pouco para pensar que esta pessoa que descreveu e viveu estes momentos ainda está aqui entre nós comtemporaneamente.
Comentário por Ingrid Tavares

É proibido proibir
Caetano Veloso

A mãe da virgem diz que não.
E o anúncio da televisão.
E estava escrito no portão.
E o maestro ergueu o dedo.
E além da porta há o porteiro, sim.
Eu digo não.
Eu digo não ao não
Eu digo.
É proibido proibir.
É proibido proibir.
É proibido proibir.
É proibido proibir.
Me dê um beijo, meu amor
Eles estão nos esperando
Os automóveis ardem em chamas
Derrubar as prateleiras
As estantes, as estátuas
As vidraças, louças, livros, sim
Eu digo sim
Eu digo não ao não
Eu digo
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir
É proibido proibir

Por Ingrid Tavares

Esta música é a cara, retrata como nenhuma outra os tempos de horror,vividos na época da ditadura militar.

Comentário por Ingrid Tavares
Comentário sobre o exercício elaborado pela professora de literatura Gilsa Elaine.

As abordagens descritas no exercício são muito esclarecedoras e com conteúdo compreensível para interessados em analisar o conteúdo que fora descrito durante o assunto em destaque, dando ênfase ao poeta e escritor oswald de Andrade através do poema estudado”canto de regresso a pátria”,ótimo para pesquisa escolar abraços a todos,

Por Ingrid Tavares

sábado, 19 de setembro de 2009


O Leaozinho
Caetano Veloso
Compositor:Caetano Veloso

Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o so
Gosto muito de você, leãozinho

Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho

Um filhote de leão raio da manhã;
Arrastando o meu olhar como um ímã...
O meu coração é o sol, pai de toda cor;
Quando ele lhe doura a pele ao léu...

Gosto de te ver ao sol, leãozinho
De te ver entrar no mar
Tua pele, tua luz, tua juba

Gosto de ficar ao sol, leãozinho
De molhar minha juba
De estar perto de você e entrar no mar

Postagem feita por Ingrid Tavares.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Ditadura militar
Desde o início da carreira, Veloso sempre demonstrou uma posição política ativa e esquerdista, ganhando por isso a inimizade do regime militar instituído no Brasil em 1964 e cujos governos perduraram até 1985. Por esse motivo, as canções foram freqüentemente censuradas neste período, e algumas até banidas. Em 27 de dezembro de 1968, Veloso e o parceiro Gilberto Gil foram presos, acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira brasileira. Foram levados para o quartel do Exército de Marechal Deodoro, no Rio, e tiveram suas cabeças raspadas.
Ambos foram soltos em
19 de fevereiro de 1969, quarta-feira de cinzas, e seguiram para Salvador, onde tiveram de se manter em regime de confinamento, sem aparecer nem dar declarações em público. Em julho de 1969, após dois shows de despedida no Teatro Castro Alves, nos dias 20 e 21, Caetano e Gil partiram com suas mulheres, respectivamente as irmãs Dedé e Sandra Gadelha, para o exílio na Inglaterra. O espetáculo, precariamente gravado, se transformou no disco Barra 69, de três anos mais tarde.
Antes de partir para o exílio, em abril e maio de 1969, Caetano gravou as bases de voz e violão do próximo disco, Caetano Veloso, que foram mandadas para São Paulo, onde o
maestro Rogério Duprat faria os arranjos e dirigiria as gravações do disco, lançado em agosto - um dos únicos que não traz uma foto sua na capa. No repertório, destaque para as canções Atrás do trio elétrico (lançada em novembro em compacto simples com Torno a repetir), Irene feita na cadeia em homenagem à irmã, o grande sucesso Marinheiro só, e regravações de Carolina, de Chico Buarque (regravada muitos anos depois no CD Prenda minha) e o tango argentino Cambalache.
A canção Não identificado, desse mesmo disco, foi lançada em novembro em compacto simples, juntamente com Charles anjo 45, de Jorge Ben, em dueto com o próprio. Além disso, também trabalhou como produtor musical, com João Gilberto (João voz e violão),
Jorge Mautner (Antimaldito), Gal Costa (Cantar, cujo espetáculo originado deste também foi dirigido por ele) e a irmã Maria Bethânia (Drama - Anjo Exterminado, com faixa-título da autoria), caracterizando-se também por numerosas canções gravadas por outros intérpretes.
Postado por Ingrid Tavares

segunda-feira, 31 de agosto de 2009


Postagens feitas por Ingrid Tavares
Alegria, Alegria

Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso

Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou...
O sol se reparte em crimes

Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou...
Em caras de presidentes

Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
O sol nas bancas de revista

Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou...
Por entre fotos e nomes

Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não,
por que não...
Ela pensa em casamento

E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento,
Eu vou...
Eu tomo uma coca-cola

Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou...
Por entre fotos e nomes

Sem livros e sem fuzil
Sem fome, sem telefone
No coração do Brasil...
Ela nem sabe até pensei

Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...
Sem lenço, sem documento

Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou...
Por que não,

por que não...
Por que não,
por que não...
Por que não, por que não...
Por que não,
por que não...

domingo, 30 de agosto de 2009


Início da carreira musical
Foi lançado no cenário musical nacional pela irmã, a já reconhecida cantora Maria Bethânia, que gravou uma canção da autoria no primeiro disco, Sol negro, um dueto com
Gal Costa, as cantoras que mais gravaram músicas da autoria. Em 1965, lançou o primeiro compacto, com as canções Cavaleiro e Samba em Paz, ambas de sua autoria, pela RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), participando também do musical Arena canta Bahia (ao lado de Gal, Gil, Bethânia e Tom Zé), dirigido por Augusto Boal e apresentado no TBC (São Paulo). Teve músicas inclusas na trilha do curta-metragem Viramundo, dirigido por Geraldo Sarno.
O primeiro
LP gravado, em parceria com Gal Costa, foi Domingo (1967), produzido por Dori Caymmi, foi lançado pela gravadora Philips, que posteriormente transformou-se em Polygram (atualmente Universal Music), que lançaria quase todos os discos. Domingo contou com uma sonoridade totalmente bossa-novista, e a ele pertence o primeiro êxito popular da carreira, a canção Coração vagabundo. Mesmo não tendo sido um estrondoso sucesso, garantiu um bom reconhecimento à dupla e foi muito aclamado pelo meio musical da época, como Elis Regina, Wanda Sá, o próprio Dori Caymmi e Edu Lobo, marcando a estréia de ambos nessa gravadora, a convite do então diretor artístico João Araújo. A canção Um dia, no repertório deste, recebeu o prêmio de melhor letra no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record

Nascido na Bahia, é o quinto dos oito filhos de José Teles Velloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios falecido em 13 de dezembro de 1983 aos 82 anos, e Claudionor Viana Teles Velloso (Dona Canô), nascida em 16 de setembro de 1907. Ele escolheu o nome da irmã, inspirado em uma canção famosa da época (18 de junho de 1946) na voz do cantor Nélson Gonçalves, Maria Bethânia, do compositor Capiba. Na infância, foi fortemente influenciado por arte, música, desenho e pintura; as maiores influências musicais desta época foram alguns cantores em voga na época, como "o rei do baião" Luiz Gonzaga, e músicas de maior apelo regional, como sambas de roda e pontos de macumba. Em 1956 freqüentou o auditório da Rádio Nacional, na capital fluminense, que contava com apresentações dos maiores ídolos musicais brasileiros. Em 1960 mudou-se para Salvador, onde aprendeu a tocar violão. Apresentou-se em bares e casas noturnas de espetáculos. Nesta época, o interesse por música se intensificou. Cedo na carreira retirou um "l" de seu nome, optando por Caetano Veloso